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Como decidir qual câmera digital nova comprar?

Quando o momento é de comprar uma câmera digital nova, seja ela sua primeira ou um upgrade, são tantas as marcas, os modelos e as características técnicas que qualquer um se confunde nessa hora. O importante é saber fazer as perguntas certas para não comprar equipamento furreca, ou cabeludo demais à toa.

Dan Havlik, do site da revista "Wired", resumiu as questões decisivas nesse momento difícil: uso, grana, marca, resolução e firulas.

USO — Defina para quê usará seu equipamento. Será para fotos de família, imagens de final de semana, ou cenas para Facebook? Então não gaste demais. Deseja tirar fotos apenas um pouco melhores do que as de um celular? Compre então uma câmera simples, compacta e com um bom modo automático. Simplesmente enquadre, clique e seja feliz.

Já para fotos elaboradas e com clicadas mais ágeis, continua valendo um modelo de bolso, porém um tanto mais sofisticado, capaz de se rearmar mais rápido para a próxima foto.

Se você gosta de viajar mas não quer uma câmera pesadona lhe atrapalhando os movimentos, o melhor é optar por uma compacta topo de linha, com lentes embutidas e um alcance focal amplo, tipo 28-200mm.

E se tem em mente dar os primeiros passos no profissionalismo, então parta logo para uma digital SLR, lembrando de adquirir também duas ou três lentes intercambiáveis.

GRANA — Havlik separou as câmeras do mercado por faixas de preço. Os valores aqui mostrados estão todos em dólares americanos, considerando que a compra será feita lá nos EUA, seja numa loja convencional, ou via internet.

Na faixa entre US$ 80 e US$ 100 encontra-se boas compactas, como a Canon Powershot A495 e a Casio Exilim EX-Z16. Não espere fotos ótimas com pouca luz. Não dá. E não se iluda com o flash — ele vai chapar a foto.

 

 

Canon Powershot A495

Casio Exilim EX-Z16

 

Subindo um degrau, temos os equipamentos entre US$ 101 e US$ 200, belezocas de bolso, ultracompactas, zoom óptico 4x+, e lentes suficientemente rápidas para clicar modelos bate-pronto, sem pose nem preparação. Em geral, essas câmeras permitem gravar vídeo em qualidade standard. O chato delas é o design. tudo quase igual nas prateleiras. Nessa categoria, estão Panasonic Lumix DMC-FP1A e Kodak EasyShare M380, por exemplo.


Panasonic Lumix DMC-FP1A

 

 

Kodak EasyShare M380

 

Um degrau a mais: de US$ 201 a US$ 400. Ainda podem ser câmeras compactas, mas têm telas maiores (tipo 3 polegadas), uma variedade de configurações, zoom óptico mais forte (5x+) e algumas até são resistentes a choque e à prova d'água. Havik sugere: Sony Cyber-Shot DSC-HX5V e Pentax Optio W90.

 

Sony Cyber-Shot DSC-HX5V

Pentax Optio W90


Com US$ 401 a 600, já se pode comprar uma superzoom, com lentes embutidas e alcance focal da ordem de 24-400mm. Ou, quem sabe?, uma digital SLR nível básico com kit de lentes intercambiáveis, como a Panasonic Lumix DMC-LX5 e a Panasonic Lumix G10.

 

Panasonic Lumix DMC-LX5

Panasonic Lumix G10

 

Próximo patamar: US$ 601 a 1.000. É o mundo das digitais SLR, algumas até gravando vídeo HD (alta definição). É daqui para cima que as pessoas se tornam mais sérias em fotografia. As DSLRs de qualidade vêm com funcionalidades automáticas e semi, mas o quente é o modo manual, que dá controle total ao fotógrafo. Fique de olho nas chamadas câmeras EVIL (electronic viewfinder, interchangeable lens) , que são portáteis como uma compacta, mas com a qualidade de uma DSLR. Destacam-se nessa categoria Canon EOS Rebel T2i e Olympus EP2.

 

Canon EOS Rebel T2i

Olympus EP2

 

E agora, o top: entre US$ 1.000 e 1.600 — DSLRs avançadas e algumas lentes. As desta categoria são mais robustas, valentes, têm empunhaduras emborrachadas e resistem a umidade e choques. As DSLRs de ponta são rápidas e capazes de multidisparos que quase garantem que pelo menos uma foto vai para a primeira página. Vá sonhando: Canon EOS 5D Mark II.

 

 

Canon EOS 5D Mark II

 


MARCA — Se antes reinavam Canon, Nikon, Olympus e Pentax, hoje grifes como Panasonic, Samsung e Sony não fazem feio, pelo menos nos modelos menos sofisticados. Se as marcas lhe confundem, desligue a web e vá para uma loja física. Não adianta status de marca se a pegada da máquina não lhe toca o coração. E não deixe de testar a velocidade de disparo. Nada é tão deprimente quanto uma câmera estilosa e pesadona mas lerda no reclique.

RESOLUÇÃO — Não encha sua cabeça com megapixels, seja prático. Se quer postar suas fotos na web ou imprimi-las em papel tamanho até A4, então 6 Mpx bastam. Só que as câmeras de hoje costumam ter bem mais megapixels. É importante ter em mente que, em nome de um excesso de megapixels, o equipamento pode pecar na qualidade das fotos tiradas na penumbra ou no escuro. A explicação disso é que pixels demais espalhados num sensor diminuto faz que com que cada ponto seja incapaz de absorver muita luz. A boa notícia é que muitos fabricantes estão retrocedendo nessa moda insana de escalada dos megapixels. Salamaleque, então, para os modelos Canon PowerShot G12 (10 Mpx) e MP Nikon Coolpix P7000 (10.1 Mpx).

 

Canon PowerShot G12

MP Nikon Coolpix P7000

 


Em vez dos Mpx, volte sua atenção para o tamanho do sensor. Quanto maior o dito cujo, mais pixels nele caberão, com menos ruído em fraca luz. Sensores grandes, antes privilégio das DSLRs, hoje se encontram nas compactas com lentes trocáveis, como Sony NEX-5 e Olympus EP-2.

 

Sony NEX-5

 

Olympus EP-2

 


FIRULAS — Atente para o zoom óptico, o digital é engodo. Esqueça os 4x, 5x etc. O que importa é a milimetragem da distância focal. E aí, é preciso saber se vai fotografar mais em grande angular ou cenas distantes. Se quiser panorama, cena de rua ou família reunida, vale grande angular — lentes com pelo menos 28mm. Mas se quiser fotos de pássaros distantes, ou detalhes dum gol a partir da arquibancada, melhor uma 200mm ou mesmo o dobro disso. E um tripé, é claro. Lembre-se que uma superzoom poderá até lhe levar ao detalhe da cena, mas a qualidade da imagem quase certamente será capenga.

Fique esperto para câmeras com GPS, que permitem geolocalização das fotos, e com Wi-Fi, que possibiltam descarregar sem fio suas fotos, direto para a sua rede doméstica.

Atenção também às lentes rápidas, também chamadas brilhantes. Muitas compactas têm agora lentes f/2.8, e algumas mais raras de até f/2.0 ou f/1.8, o que é um espetáculo, e muitas vezes a um preço bastante aceitável.

Quanto a vídeo, o chique é HD. Comece com resolução 720p, e depois passe para uma câmera com Full HD (1080p). E, para a cereja sobre o creme, pense 3D. A tridimensionalidade está invadindo o mercado, mesmo ainda sem padrão definido e ainda com aqueles óculos chatos. Contudo, convém ficar atento. Virará moda rapidamente.


http://oglobo.globo.com/blogs/cat/post.asp?cod_post=344385

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